BLOGS DO PORTAL TERRAS POTIGUARES NEWS

SEGUIDORES DO LINK BIBLIOTECA PÚBLICA MUNICIPAL MARIA EUGÊNIA MONTENEGRO - ASSU

terça-feira, 25 de agosto de 2015

MARIA EUGÊNIA MARCEIRA MONTENEGRO, PATRONA DA BIBLIOTECA DE ASSU

A escritora, memorialista, nascida em Lavras, Estado de  Minas Gerais, nascida no dia  07 de dezembro de 1915, veio na década de 1930, aos 23 anos de idade, para o Rio Grande do Norte, onde ainda permanece participando ativamente da vida cultural do Vale do Açu. Assumiu em 1972 a Cadeira n.16 da Academia Norte-rio-grandense de Letras, cadeira que tem como patrono Segundo Wanderley, e como primeiro ocupante Francisco Palma. O segundo ocupante foi o escritor assuense Rômulo Chaves Wanderley, antecessor, portanto, da escritora. Antes de Maria Eugênia, mulheres imortais da ANL- ACADEMIA NORTE-GRANDENSE DE LETRAS apenas Carolina Wanderley, primeira ocupante da Cadeira n. 6 , e Palmyra Wanderley, da Cadeira n. 20 – que tem a poeta Auta de Sousa como patrona. Depois de Maria Eugênia, nenhuma mulher – ainda – na ANL.
   Autora de nove livros: Saudade, teu nome é menina: memórias de uma menina feia (1962); Azul solitário (1967); Alfar, a que está só (1967); Lavras, terras de lembranças: memórias de mocidade (1968); Andorinha sagrada de Vila Flor (s./d.); Lembranças e tradições do Açu (1978); Porque Américo ficou lelé da cuca (s./d.); Lourenço, o sertanejo (1996) e Todas as Marias (1996), Maria Eugênia, com a sua obra, principalmente com o primeiro livro, filia-se ao gênero de memórias femininas, que tem como referência maior na literatura brasileira Minha vida de menina, de Helena Morley, editado pela primeira vez na década de 1940, traduzido para o inglês pela poeta norte-americana Elizabeth Bishop. 

   Casada com o engenheiro Nelson Montenegro, um político de tradição no Vale do Açu, Maria Eugênia também enveredou pela política – esse caminho tantas vezes pérfido, mas que também pode abrigar instantes de honestidade e verdade. A escritora se tornou, na década de 1970, prefeita de Ipanguassu, lançando o seu olhar e o seu zelo sobre a arte e sobre a educação: “Construímos escolas, fizemos um teatro naquele fim de mundo. O teatro se tornou o cartão portal da cidade, os grupos teatrais de Natal se apresentavam lá. Foi fantástico”. Recordou com saudade.
     Ela faleceu  no dia 29 de abril de 2015
     FONTE: INTERNET

Quem sou eu

Minha foto
NO BRASIL, A PESSOA HONESTA SOFRE PERSEGUIÇÕES EM TODOS OS ASPECTOS, TANTO PELA SOCIEDADE COMO POR PARTE DE NOSSAS AUTORIDADES; SE ASSIM CONTINUAR, O SER HUMANO NUM FUTURO BEM PRÓXIMO PAGARÁ UM PREÇO MUITO ALTO. ESTAMOS CAMINHANDO NUM BECO SEM SAÍDA E LOGO CHEGAREMOS NO PAREDÃO FINAL, OU SEJA, O FIM DO SER HUMANO, COM MUITA DOR E SOFRIMENTO